08/04/2008

III Simpósio Lutas Sociais na América Latina Trabalhadore(a)s em movimento: constituição de um novo proletariado?

Chamada de Trabalhos
III Simpósio Lutas Sociais na América Latina
Trabalhadore(a)s em movimento: constituição de um novo proletariado?
Universidade Estadual Londrina – 24, 25 e 26 de setembro de 2008
Londrina/Paraná/Brasil
O GEPAL (Grupo de Estudos de Política da América Latina) comunica a realização do III Simpósio Lutas Sociais na América Latina nos dias 24, 25 e 26 de setembro de 2008, na Universidade Estadual de Londrina.
Envio de resumos expandidos: de 01/04 à 06/06, para os e-mails dos Grupos de Trabalho descritos abaixo.
Os resumos deverão seguir as seguintes normas:
  • Título: uma linha;
  • Identificação do(s) autores: curso, faculdade/universidade de origem, endereço eletrônico e postal e telefones para contato;
  • Fonte: Times New Roman, corpo 12, espaço simples;
  • Tamanho total: entre 2400 a 2800 caracteres contando espaços, que permitam uma noção geral do objeto, da problematização teórica e métodos e, se possível, de conclusões parciais ou definitivas.
* Os resumos que não seguirem as normas serão devolvidos aos autores.
Comissão Organizadora
Avanílson Araújo; Cristina Cavalcante; Dirlene Pereira; Eliel Machado; Jean Carlo Rosa; Marcela Vianna; Mariana Lopes; Nilda Souza; Pedro Roberto Ferreira; Rafael Kuriyama Renata Gonçalves; Sávio Cavalcante; Soraia de Carvalho.
Comitê Científico do Simpósio
Adrián Sotelo (Unam/México); Andréia Galvão (Unicamp); Ariovaldo Santos (UEL); Armando Boito Jr. (Unicamp); Carla Silva (Unioeste); Eliel Machado (UEL); Irma Antognazzi (UNR/Argentina); James Petras (Binghamton University/EUA); Lúcio Flávio R. de Almeida (PUC/SP); Márcio Naves (Unicamp); Marcos Del Roio (Unesp/Marília); Nicolás Carrera (PIMSA/CLACSO); Pedro Roberto Ferreira (UEL); Renata Gonçalves (UEL); Vladimir Castro (ULA/Venezuela).
Grupos de Trabalho, Ementas e Coordenadores
1. (In)Definições da questão agrária hoje
Aborda a dinâmica que envolve os sujeitos do cenário político tanto no campo brasileiro como na América Latina e sua relação com o Estado. Embora o subcontinente latino-americano seja cada vez mais urbano, lutas travadas pelos chamados movimentos sociais rurais têm ocupado lugar de destaque nas últimas décadas. Tal é o caso do MST no Brasil, do EZLN no México, dos Cocaleiros na Bolívia, para citar os exemplos mais conhecidos. Serão privilegiadas pesquisas que examinem se há ou não reais potencialidades de ação destes movimentos na perspectiva da superação do capitalismo. E, considerando a onda de governos que se apresentam como de "esquerda" na América Latina, como analisar teoricamente a relação entre Estado capitalista e movimentos sociais rurais? Quem são os sujeitos inseridos nas lutas sociais do campo latino-americano? São os/as desempregados/as das cidades? Trata-se de camponeses/as? São jovens? São mulheres? Qual o perfil destes "novos" (novíssimos?) sujeitos dos movimentos sociais rurais? A questão agrária permanece indefinida?
André Ferro (UEL)
Rafael Kuriyama (UEL)
Renata Gonçalves (UEL)
2. Estado, ideologia e meios de comunicação
Discute o papel dos meios de comunicação em sua relação com as classes dominantes e os movimentos sociais. Propõe o debate sobre a relação dos meios de comunicação com o Estado. Estuda questões ligadas à produção de ideologia. Debate os conceitos de Hegemonia e Contra hegemonia. Analisa a imprensa contra-hegemônica e sua relação com os movimentos sociais. Desenvolve análises críticas sobre a imprensa liberal.
Carla Silva (Unioeste)
Fábio Silveira (UMP/GEPAL)
Maíra Kubik (NEILS/PUC-SP)
3. Classes sociais e transformações no mundo do trabalho
Reúne reflexões e pesquisas sobre o conceito de classe social, em especial os debates que o polemizam em meio à conjuntura atual de ofensiva capitalista. Trata também das análises que focam o trabalho como elemento central na sociedade capitalista e discutem as novas configurações das formas e das relações de trabalho trazidas pela reestruturação produtiva; assim como as conseqüências das reformas da legislação social (sindical, previdenciária e trabalhista) sobre a classe trabalhadora na América Latina.
Marcela Vianna (UEL)
Nilda Rodrigues de Souza (UEL)
Paula Marcelino (Unicamp)
Sávio M. Cavalcante (UEL – Unicamp)
4. Política e economia na América Latina
Tendo como ponto de partida as relações entre política e economia na América Latina, pretendemos enfatizar a discussão sobre o (novo?) imperialismo; o impacto do neoliberalismo no continente; as relações entre Estado e classes sociais; a questão da dependência; o problema do desenvolvimento desigual e os processos de integração regional; as experiências alternativas à ortodoxia neoliberal, a financeirização do capital, bem como a discussão sobre os limites da democracia na América Latina.
Avanilson Araújo(UEL)
Danilo Martuscelli (Unicamp)
Dirlene Pereira (UEL)
5. Movimentos sociais urbanos
Este GT pretende reunir estudos sobre movimentos sociais urbanos da América Latina que, nas suas lutas, combatem os efeitos sociais da produção capitalista da cidade e a orientação neoliberal das políticas públicas (de Estado). As reflexões sobre as reivindicações destes movimentos, sejam questões de gênero, ecológicas, raciais, relacionadas a moradia, emprego, saúde, educação, condições de vida, dentre outras, estarão presentes, assim como sobre as formas de organização destes movimentos. Enfim, o GT pretende reunir pesquisas sobre um amplo espectro de movimentos sociais, considerando a heterogeneidade de sujeitos que isto pressupõe, assim como de lutas que vão desde as reivindicações econômicas mais imediatas até aquelas de caráter marcadamente anti-sistêmico.
Gustavo Cabrera (UEL)
Jair Pinheiro (Unesp Marília)
Soraia de Carvalho (UEL)
6. Socialismo no século XXI: perspectivas para a América Latina
Este GT procura reunir trabalhos que tematizem a América Latina como espaço de discussão e experiências da possibilidade de construção do socialismo no século que se inicia. Busca-se reunir trabalhos que discutam o que é e, principalmente, como se dá essa nova forma de organização social ainda em desenvolvimento. Quais seus potenciais e limites? Que lugar será ocupado pelas tradicionais questões do desenvolvimento e da dependência? Que organizações políticas do proletariado, movimentos partidários e culturais, oferecem resistências à hegemonia capitalista na região? Quais são as referências históricas e teóricas reivindicadas por estes movimentos e de que forma são apropriadas por eles?
Daniel Antiquera (Unicamp)
Gilberto Calil (PPGH-História/Unioeste)
Mariana de Oliveira Lopes (Unesp Marília)