Maranhão discute impacto da violência na saúde
Por: Asscom-SESData de Publicação: 18 de fevereiro de 2008
- Alta ResoluçãoTerceiro estado com a menor incidência de homicídios do país – 15,3 para cada 100 mil habitantes, segundo o Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008 dos Ministérios da Saúde e Justiça – o Maranhão começou, na tarde desta segunda-feira, a definir estratégias de combate à violência como uma questão de saúde pública. O compromisso foi assumido pelo governador Jackson Lago, durante a abertura do Seminário “Violência: epidemia silenciosa”, idealizado pelo Conselho Nacional de Secretários de Estado da Saúde (Conass) e realizado em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES).Com essa iniciativa, o Conselho pretende inserir a violência na agenda de prioridades do Sistema Único de Saúde e por isso está percorrendo as cinco regiões do país para discutir o tema. Os seminários já foram realizados no Foz do Iguaçu (Sul), Campo Grande (Centro-Oeste) e Manaus (Norte).
O primeiro dia do evento em São Luís foi prestigiado por um grande público, que lotou as dependências do auditório principal do Hotel Rio Poty. Nos dois dias de encontro, serão apresentadas 23 experiências, destas três são do Maranhão – uma da SES e duas do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN).
O governador, agradecendo a presença de todos, sobretudo das caravanas vindas dos nove estados nordestinos, disse que a intenção do Conass em discutir propostas para enfrentamento da violência vai de encontro com o conceito da Secretaria de Segurança Cidadã, a primeira nestes moldes a ser criada no país.“Sou de uma geração de médicos, que viu nascer o SUS, baseado na descentralização e na participação popular, sinto- me feliz em participar de um evento que também se propõe a ouvir os mais diferentes segmentos da sociedade para resolver, ou pelo menos, minimizar o problema da violência. Afinal, a segurança é um problema de todos”, assinalou o governador do Maranhão.O secretário de estado da Saúde, Edmundo Costa Gomes, lamentando primeiro as inúmeras mortes e sofrimento das famílias em função da violência, disse que a assistência dos envolvidos eleva em R$ 1 bilhão os custos da saúde aos cofres