14/05/2008

Auto-estima: essencial para uma boa recuperação

Auto-estima: essencial para uma boa recuperação


Segundo psicólogos, a auto-estima começa a sofrer influência ainda na infância, a partir do tratamento que recebemos de outras pessoas. As experiências adquiridas quando criança irão refletir na auto-estima do adulto.

Entretanto, decepções, frustrações, situações de perda, ou o sentimento de falta de reconhecimento abalam a auto-estima.


Se a auto-estima está baixa, a pessoa se sente insegura, incapaz, sem uma clara compreensão sobre quem ela é e onde pretende chegar.


Quando em alta, a auto-estima faz bem para a vida e ajuda o indivíduo conhecer melhor a si próprio, entender melhor seus limites e suas capacidades. Em um tratamento clínico contra a dependência química, reforçar a auto-estima do paciente é fundamental. É o que comenta a Dr. Claudia O. Soares, Diretora Clínica da Unidade de Tratamento do Grupo Viva.


Para Cláudia, logo quando entra na clínica, voluntária ou involuntariamente, o cliente deve, sim, entender que está doente, que esta doença não tem cura, mas tem controle, e que irá passar por um tratamento. “Mas nós, como profissionais da saúde, temos que fazê-lo entender que ele não é a pior pessoa no mundo, por causa disso”, diz.


“Nós temos é que dar apoio para mostrar que ele pode e vai se levantar, se ele realmente quiser isso”, completa.


Portanto, segundo ela, com a ajuda de psicólogos, psiquiatras, terapeutas, educadores e vários outros profissionais, é fundamental fazer o paciente entender que ele pode dar a volta por cima e tornar a viver com dignidade ao lado de sua família e de seus amigos, desde que também lute por isso.


Para os psicólogos que atuam Grupo Viva, a auto-estima elevada do paciente faz com que o tratamento flua com mais naturalidade, uma vez que ele passa a aceitar melhor a ajuda que recebe, com esperança de viver uma realidade melhor após sua estada na Clínica.