18/03/2008

Coordenador do programa de Epidemiologia em Saúde Pública da ENSP integra grupo de referência da ONU (18/03/2008)

Coordenador do programa de Epidemiologia em Saúde Pública da ENSP integra grupo de referência da ONU (18/03/2008)
O coordenador do programa de Epidemiologia em Saúde Pública da ENSP e pesquisador da Fiocruz, Francisco Inacio Pinkusfeld Monteiro Bastos, é o mais novo integrante do Grupo de Referência das Nações Unidas em HIV e uso de drogas injetáveis. Reunindo 16 especialistas internacionais nessa temática, o grupo atua pela união de três grandes agências: a Organização Mundial da Saúde (OMS), do Escritório das Nações Unidas Contra Drogas e Crime (UNODC) e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS).Segundo Francisco Bastos, esse grupo baliza as ações nessa temática das agências das Nações Unidas e atua fornecendo conselhos estratégicos com o objetivo de impedir o aumento da epidemia de HIV entre a população que utiliza drogas injetáveis. O trabalho é feito através de reuniões virtuais e da elaboração de dois relatórios anuais disponíveis para consulta no site do grupo.A seleção dos membros é feita de forma a assegurar a cobertura geográfica da epidemia tanto quanto possível. Francisco Inácio é o representante do Grupo para a América do Sul. O pesquisador é formado em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, possui mestrado em Saúde Coletiva também pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e doutorado em Saúde Pública pela Fiocruz. Desenvolve pesquisas voltadas especialmente para a epidemiologia e prevenção do abuso de drogas e do HIV/AIDS.O escritório central do Grupo fica localizado na Universidade de New South Wales, na Austrália. Segundo Francisco Bastos, o grupo se divide em diversas temáticas com a produção de artigos por parte de seus integrantes. “Acredito que terei a função de cuidar da epidemiologia na América do Sul. Devo atuar mais nos dados da epidemia de HIV nos usuários de drogas injetáveis e ajudar na revisão da documentação do tratamento para essa população, uma vez que o Brasil é um local de referência ao tratamento de HIV. Em termos de países em desenvolvimento, temos a situação mais bem coordenada do mundo”, concluiu o pesquisador.Imagem de capa: Agência Aids