23/11/2010

A Resistência do quilombo discriminado

A Resistência do quilombo discriminado



A publicação no dia 20/11/10 no jornal A Tribuna, titulo “A resistência do quilombo traduzida em política”, matéria que se encontra abaixo, na qual tem a participação da Profª Urivani Rodrigues de Carvalho vice-presidente da Casa da Cultura da Mulher Negra e do José Ricardo, atuou como coordenador da promoção da igualdade racial.

A manifestação do Afrodisio Rufino fazendo entender que trata de participação aceitável, mas parecendo querer encobrir o roubo do social que prejudica a Comunidade Negra de Santos.

Sendo fato que a Associação de Defesa da Comunidade Negra e Sambista ADICLUSA, considerando o Dia da Consciência Negra registrou para conhecimento do jornal o Projeto Quintino de Lacerda, propósito de Construção da Cidadania, que vem colocando em pratica valor moral, modelo edificante construtivo de conduta, que encontra como barreira além dos integrantes da Casa da Cultura da Mulher Negra, também por parte dos integrantes do Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra, que na matéria o presidente Ivo Miguel Evangelista cita o IBGE, para mostrar a falta de negros no cargo, negros que o mesmo presidente impede o direito de participação no Órgão, direito de manifestação pública que o jornal A Tribuna omitiu de conhecimento dos Leitores.

Fundamentado que o Estatuto da Igualdade Racial foi institucionalizado para garantir a igualdade de oportunidades, tem como determinação o reconhecido a todo cidadão brasileiro, o direito à participação nas atividades políticas, econômicas, empresariais, educacionais, culturais e esportivas, defendendo sua dignidade e seus valores religiosos e culturais.

Relativo aos princípios fundamentais, o Estatuto da Igualdade Racial define como diretriz político-jurídica a inclusão das vítimas de desigualdade étnico-racial, a valorização da igualdade étnica e o fortalecimento da identidade nacional brasileira, determinações que em dia específico da Consciência Negra a matéria “A resistência dos quilombos traduzida em política” não fez transparecer o que leva a crer o jornal A Tribuna continuar colaborador com à pratica do racismo crime definido imprescritível.

Enquanto o Estado de Direito esta se organizando para agir, no interesse de continuar a informar para fortalecimento da educação e ao mesmo tempo alertar os fariseus, que pelo privilégio que o abuso do poder oferta, ainda resistem e teimam em se pronunciar em relação ao que não compete, recordo o trabalho da jornalista Míriam Ribeiro publicado dia 15 de novembro de 2009, no Jornal da Orla titulo, “Psicopata à espreita”, a base da matéria foi o livro "Mentes Perigosas - o psicopata mora ao lado" (Editora Fontanar), autora psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, o livro alerta os desavisados que reconhecer um psicopata não é uma tarefa tão fácil quanto se imagina. "Em casos extremos, os psicopatas matam a sangue-frio, com requintes de crueldade, sem medo e sem arrependimento. Porém, os psicopatas, em sua grande maioria, não são assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns".

No subtítulo “Personalidade anti-social”, informou:

“...Os psicopatas enganam e representam muitíssimo bem, diz Ana Beatriz. "São pessoas frias, manipuladoras, insensíveis, transgressoras de regras sociais, sem consciência e desprovidas de sentimento de compaixão ou culpa. Estão por aí, misturados conosco, incógnitos, infiltrados em todos os setores sociais. São homens, mulheres, de qualquer raça, credo ou nível social. Trabalham, estudam, fazem carreiras, se casam, têm filhos, mas definitivamente não são como a maioria da população: aquelas a quem chamaríamos de "pessoas do bem". Eles podem arruinar empresas e famílias, provocar intrigas, destruir sonhos, mas não matam. E, exatamente por isso, permanecem por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos ou diagnosticados...".

No subtítulo “Mentirosos, sedutores e manipuladores”, acrescentou mais o seguinte:

“Ana Beatriz afirma que eles podem ser charmosos, eloquentes, inteligentes, sedutores e costumam não levantar a menor suspeita de quem realmente são. "Visam apenas ao benefício próprio, almejam o poder e o status, engordam ilicitamente suas contas bancárias, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos, pedófilos, líderes natos da maldade". Como não tem alucinações ou delírios, superficialmente, um psicopata pode parecer um sujeito normal. Mas, ao conhecê-lo melhor, as pessoas notarão que ele é um indivíduo problemático em diversos aspectos da vida. Se é flagrado fazendo algo errado, por exemplo, tenta convencer todo mundo de que está sendo mal interpretado”.

Nesta consciência outra orientação importante é a do filosofo e Doutor em Educação Mário Sergio Cortella, referente ao Seminário Democracia e Soberania Popular, realizado pela Câmara dos Deputados – Comissão Legislativa, a qual é a seguinte;

“...A tarefa central e prioritária na nossa Nação é a construção da cidadania. E essa tarefa deve e pode se dar em vários níveis, seja na sociedade civil, seja na sociedade política. No aparelho de Estado ou no Legislativo, teremos a possibilidade de colaborar imensamente na construção da cidadania.

O primeiro mito, então, é achar que temos de resgatar a cidadania, quando — isto sim — precisamos construí-la.

O segundo deles é opor, como instâncias diversas, a política e a cidadania, quando na prática estas se identificam.

O que muitos fazem — e os senhores sabem que não deve ser feito — é confundir política com partido.

Política partidária é uma das maneiras de se fazer política; não é a única, não é exclusiva e não é sempre a adequada em todos os níveis...”

Acrescenta mais o seguinte:

Há um perigo muito grande no nosso cotidiano, que é ser atropelado pelo óbvio; que é ser vítima do óbvio; ser refém do óbvio. O óbvio é aquele que olha as coisas e pensa que as coisas não podem ser diferentes do que são; que as coisas são assim e nada pode ser feito. Isso vale quando se pensa em democracia, em cidadania e economia. Quantas pessoas dizem: “O que podemos fazer?”

E aí habitua-se com o desemprego, com a chacina, com a perda da capacidade e da dignidade...”

Há um caldo no qual se ferve exatamente a perspectiva que numa democracia, quantidade total é sinal de qualidade social. Numa democracia, se não há quantidade total atendida, não há qualidade social. Quantidade não-atendida não significa qualidade.

Qualidade sem quantidade não é qualidade; é privilégio.

Democracia com cidadania implica ausência de privilégios...”

Relembro as duas promoções da educação porque o Estatuto da Igualdade Racial, foi definido para reparar as distorções e desigualdades sociais e demais práticas discriminatórias adotadas, nas esferas pública e privada, nunca para continuação de privilégios de pessoas que se colocam como parasitas.

A resistência do quilombo traduzida em política, considerando os integrantes da Casa da Cultura da Mulher Negra, seja através da presidente Alzira dos Santos Rufino, ou da vice-presidente Profª Urivani Rodrigues de Carvalho, bem como, José Ricardo, quando integrante da Coordenadoria da igualdade racial, nunca desenvolveram esforços em prol da Comunidade Negra e da coletividade, verdade que privilegiados a mais de uma década atuando com o setor público, as custas do nome e imagem do negro passaram ostentar o padrão de classe média, mas a Representação da Comunidade Negra, não faz parte do cotidiano, para estes privilegiados que sempre se apresentaram perante a mídia como lideres dono do mundo, vários quilombos em resistências consideram como normal, ou seja, formaram base para defender somente interesse próprio.

A Profª Urivani Rodrigues de Carvalho vice-presidente da Casa da Cultura da Mulher Negra e o José Ricardo,são favorecidos para se pronunciar sobre interesse da Comunidade Negra, através da lei do mais forte, a política de resistência que adotam é defender o interesse pessoal e de grupos que lhe rodeiam, nunca sentaram frente a frente com a Representação da Comunidade Negra e ao reclamar aplicaram a dialética da estupidez.

Obrigações as recordações porque o Estatuto da Igualdade Racial, tem como objetivo um mundo sem privilégios, reconhecimento das sociedades negras, clubes e outras formas de manifestação coletiva da população negra, com trajetória histórica comprovada, como patrimônio histórico e cultural que impede que a manifestação de apoio do Afrodisio Rufino, seja considerada, fim em si mesmo.

O Site Usina de Letras expõe deforma mais esclarecidas como estas pessoas procedem para apenas ver seus interesses ao registrar o seguinte:

"Os nativos são superficialmente afáveis, mas ainda praticam canibalismo, caçada de cabeças, infanticídio, incesto, relacionamentos promíscuos e matam piolhos com seus dentes."

Margaret Mead

Outro fato é que o jornal A Tribuna em tempo de Estatuto da Igualdade Racial, em pleno esforço do Estado em promoção do processo de igualdade, com a matéria promoveu o racismo ao desconsiderar a promoção da educação para promover perante os seus Leitores posição de privilegiados, omitindo a manifestação da Representação, como agravante, incitou a violência, porque expôs matéria de personagens negras que tiveram épocas e atuações distintas, portanto, não leva a lugar nenhum a não ser humilhar para instigar que seres humanos, resolvam a diferença entre si, em termos de INTERESSE PÚBLICO, a matéria A resistência do quilombo traduzida em política, somente serve para a desorganização política e social, tanto é verdade que não considerou o Estatuto da Igualdade Racial e a participação da ADICLUSA, aceitou opinião dos privilegiados sendo responsabilidade da redação do jornal, assunto de INTERESSE PÚBLICO, respeitar participação de todos da sociedade.

A matéria expõe o interesse da maldade ao estar fora da realidade, Dia Municipal de Quintino de Lacerda é dia 13 de maio, dia 20 de novembro é referente a Zumbi data da sua morte, data definida para ser apresentado aos Leitores a Consciência Negra, que jamais poderia ter como base a história de Quintino de Lacerda, a forma que adotou a redação impôs aos Leitores a induzir erro.

Luiz Otávio de Brito

Presidente

Produtor de Cultura Negra




Assunto: Grupo Marcha Zumbi + 10 - Rio Grande do Sul REPORTAGEM HOJE NO JORNAL ATRIBUNA

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