Álcool: problema grave para homens e hoje também para mulheres O alcoolismo já foi uma doença predominantemente masculina. Desde a Segunda Guerra Mundial, esse quadro vem se alterando e o consumo de álcool entre as mulheres já preocupa tanto quanto o verificado entre os homens. Hoje, entre os jovens brasileiros, o consumo é similar entre homens e mulheres.
A emancipação feminina igualou os sexos, tanto para o bem, quanto para o mal. O que leva as mulheres a beberem? Como tratá-las? A quem elas devem recorrer? Tais questões foram abordadas pelo programa Palavra de Especialista, da Rádio Câmara, que entrevistou a psicóloga do Grupo Viva Maria Christina de Queiroz Lacerda, que é especialista em dependência química pela Unifesp. O programa foi ao ar no dia 19 de agosto, com apresentação de Aprigio Nogueira.
Segundo Christina, dois em cada três jovens de 12 a 16 anos consumem bebidas alcoólicas no Brasil. Metade dos que bebem é do público feminino, de acordo com a especialista. “A partir da revolução das mulheres, elas começaram a se equiparar aos homens garantindo seus espaços mas, por outro lado, também adquirindo hábitos antes restritos ao universo masculino, como o álcool, por exemplo”, contextualiza.
Ela aponta diferenças nos motivos que levam homens e mulheres a beber. Segundo a psicóloga, elas tendem muito mais a buscar no álcool o conforto para depressão, ansiedade e outros sentimentos.
Há dois padrões de consumo de álcool entre as mulheres, diz Christina. No primeiro grupo, formado por mulheres de meia idade, o álcool é consumido junto com ansiolíticos e outros medicamentos para diminuir a ansiedade. Já no universo das jovens, elas estão mais preocupadas em manter peso ou emagrecer, o que motiva o consumo de álcool e anfetaminas.
Christina Queiroz também falou sobre tratamento, exemplificando com o trabalho realizado pelo Grupo Viva, que tem sua metodologia baseada na Terapia Cognitivo-Comportental (TCC). “O dependente precisa adquirir novas habilidades, novos comportamentos, que dêem prazer e que substituam o uso de drogas”, diz, indicando a internação como necessária para o processo de recuperação.
Ao final do Programa ela recomendou aos jovens que evitem o abuso do álcool, sobretudo quando há casos de alcoolismo na família, procurando hábitos de vida mais saudáveis.
Para ouvir a entrevista, clique no link abaixo:
Entrevista com a psicóloga Maria Cristina de Q. Lacerda - Parte 1
Entrevista com a psicóloga Maria Cristina de Q. Lacerda - Parte 2
Fonte: Assessoria de Imprensa Grupo Viva
Este blog foi criado para intercambiar minhas relações profissionais. Pouco coisa será postada de cunho pessoal, reserva-se a acompanhar as relevâncias socias em diveros níveis, com conteúdos de raça, credo, gênero, políticas públicas, violência, com recorte especial as questões voltadas para área da saúde. Os assuntos postados com certeza vão servir de um banco de dados para mim, quanto para aqueles e aquelas que buscam informações nesta área.
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