Este blog foi criado para intercambiar minhas relações profissionais. Pouco coisa será postada de cunho pessoal, reserva-se a acompanhar as relevâncias socias em diveros níveis, com conteúdos de raça, credo, gênero, políticas públicas, violência, com recorte especial as questões voltadas para área da saúde. Os assuntos postados com certeza vão servir de um banco de dados para mim, quanto para aqueles e aquelas que buscam informações nesta área.
12/01/2011
Como oferecer ajuda
Video sobre experiências bem sucedidas na Bahia, com o projeto Consultório de Rua. Infelizmente a Coordenação de Saúde mental de São Luís, publicamente não apoia esta inciativa, o que dificulta ainda mais o acesso aos serviços de saúde para os usuários. Por Patrício Barros
11/01/2011
Drogas: Novo secretário defende fim da prisão para pequenos traficantes
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/01/10/drogas-novo-secretario-defende-fim-da-prisao-para-pequenos-traficantes-923470171.asp
Drogas: Novo secretário defende fim da prisão para pequenos traficantes
Publicada em 10/01/2011 às 23h58m
Jailton de Carvalho
BRASÍLIA - O novo secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, Pedro Abramovay, defendeu nesta segunda-feira a aprovação do projeto que prevê o fim da prisão para pequenos traficantes, que atuam no varejo apenas para sustentar o próprio vício. São pessoas que, segundo a definição do secretário, estariam numa situação intermediária entre o usuário e o traficante ligado ao crime organizado. A atual lei está abarrotando os já superlotados presídios brasileiros: dos 70 mil presos nos últimos quatro anos, 40 mil são pequenos traficantes. Abramovay vê com simpatia também a experiência de Portugal que, há dez anos, liberou o consumo de pequenas quantidades de droga. Mas entende que o assunto tem de ser discutido exaustivamente com a sociedade. Ex-secretário nacional de Justiça e de Assuntos Legislativos, o advogado de apenas 30 anos assume o comando da Senad, que o governo Dilma Rousseff levou do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência para o Ministério da Justiça. ( Assista a trecho da entrevista )
Confira parte da entrevista concedida ao GLOBO:
O governo já tem uma ideia da gravidade do avanço do crack? O que vai ser feito?
PEDRO ABRAMOVAY: Para ter essa ideia completa, é preciso que fique pronto o diagnóstico que o governo contratou. Vai ser o primeiro grande diagnóstico feito pela Fundação Oswaldo Cruz sobre o tema. Fica pronto mês que vem. Vai permitir que a gente possa ter foco na política pública. O crack, muitas vezes, é localizado em regiões, caso da Cracolândia, em São Paulo. Temos de fazer com que se direcionem as políticas para aquelas regiões. Capacitar com mais intensidade os agentes públicos daqueles lugares a lidar com o crack. É possível de ser enfrentado.
Hoje, o combate ao tráfico é uma atribuição das polícias. O que a Senad tem a oferecer?
ABRAMOVAY: A construção de uma política nacional de enfrentamento ao tráfico de drogas, e a vinda para o Ministério da Justiça facilita muito. Hoje, temos as polícias das 27 unidades da Federação trabalhando de modo pouco articulado. A gente precisa estabelecer padronização de procedimento, buscas de novas tecnologias, integração das informações. O governo pretende financiar novas tecnologias, criar uma política única e integrada. A ideia que o ministro vai propor aos governadores é que a gente possa ter um Gabinete de Gestão Integrada para o combate ao tráfico de drogas, onde você vai ter as polícias Militar, Civil, Federal se reunindo periodicamente e estabelecendo estratégias com compartilhamento de informações.
Mas o senhor é a favor da liberação do consumo da maconha?
ABRAMOVAY: Não dá para você ter uma solução num só país para o tema. O ministro (da Justiça, José Eduardo Cardozo) defendeu uma discussão livre de preconceito. Primeiro, a gente tem compromissos internacionais sobre esse tema. Se o mundo inteiro proíbe, a gente vai produzir drogas, ter latifúndios de produção de droga para abastecer o crime organizado do mundo inteiro? Não é solução. Também não dá para manter a política atual de, em quatro anos, ter um aumento de 40 mil pessoas na cadeia, pessoas que não deveriam estar lá. Entre uma coisa e outra, entre a guerra contra as drogas e a legalização, há enorme variedade (de opções). Agora é o momento de ouvir a sociedade. Estamos abertos a todas as propostas. Vamos chamar uma discussão pública sobre isso.
Essa experiência da descriminalização poderia ser tentada no Brasil?
ABRAMOVAY: Portugal é um país muito menor que o Brasil. Não sei se dá para fazer daquele jeito, mas a gente tem que conhecer. O primeiro passo é frear esse processo de explosão carcerária irracional.
Leia a entrevista completa na edição digital do GLOBO
Drogas: Novo secretário defende fim da prisão para pequenos traficantes
Publicada em 10/01/2011 às 23h58m
Jailton de Carvalho
BRASÍLIA - O novo secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, Pedro Abramovay, defendeu nesta segunda-feira a aprovação do projeto que prevê o fim da prisão para pequenos traficantes, que atuam no varejo apenas para sustentar o próprio vício. São pessoas que, segundo a definição do secretário, estariam numa situação intermediária entre o usuário e o traficante ligado ao crime organizado. A atual lei está abarrotando os já superlotados presídios brasileiros: dos 70 mil presos nos últimos quatro anos, 40 mil são pequenos traficantes. Abramovay vê com simpatia também a experiência de Portugal que, há dez anos, liberou o consumo de pequenas quantidades de droga. Mas entende que o assunto tem de ser discutido exaustivamente com a sociedade. Ex-secretário nacional de Justiça e de Assuntos Legislativos, o advogado de apenas 30 anos assume o comando da Senad, que o governo Dilma Rousseff levou do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência para o Ministério da Justiça. ( Assista a trecho da entrevista )
Confira parte da entrevista concedida ao GLOBO:
O governo já tem uma ideia da gravidade do avanço do crack? O que vai ser feito?
PEDRO ABRAMOVAY: Para ter essa ideia completa, é preciso que fique pronto o diagnóstico que o governo contratou. Vai ser o primeiro grande diagnóstico feito pela Fundação Oswaldo Cruz sobre o tema. Fica pronto mês que vem. Vai permitir que a gente possa ter foco na política pública. O crack, muitas vezes, é localizado em regiões, caso da Cracolândia, em São Paulo. Temos de fazer com que se direcionem as políticas para aquelas regiões. Capacitar com mais intensidade os agentes públicos daqueles lugares a lidar com o crack. É possível de ser enfrentado.
Hoje, o combate ao tráfico é uma atribuição das polícias. O que a Senad tem a oferecer?
ABRAMOVAY: A construção de uma política nacional de enfrentamento ao tráfico de drogas, e a vinda para o Ministério da Justiça facilita muito. Hoje, temos as polícias das 27 unidades da Federação trabalhando de modo pouco articulado. A gente precisa estabelecer padronização de procedimento, buscas de novas tecnologias, integração das informações. O governo pretende financiar novas tecnologias, criar uma política única e integrada. A ideia que o ministro vai propor aos governadores é que a gente possa ter um Gabinete de Gestão Integrada para o combate ao tráfico de drogas, onde você vai ter as polícias Militar, Civil, Federal se reunindo periodicamente e estabelecendo estratégias com compartilhamento de informações.
Mas o senhor é a favor da liberação do consumo da maconha?
ABRAMOVAY: Não dá para você ter uma solução num só país para o tema. O ministro (da Justiça, José Eduardo Cardozo) defendeu uma discussão livre de preconceito. Primeiro, a gente tem compromissos internacionais sobre esse tema. Se o mundo inteiro proíbe, a gente vai produzir drogas, ter latifúndios de produção de droga para abastecer o crime organizado do mundo inteiro? Não é solução. Também não dá para manter a política atual de, em quatro anos, ter um aumento de 40 mil pessoas na cadeia, pessoas que não deveriam estar lá. Entre uma coisa e outra, entre a guerra contra as drogas e a legalização, há enorme variedade (de opções). Agora é o momento de ouvir a sociedade. Estamos abertos a todas as propostas. Vamos chamar uma discussão pública sobre isso.
Essa experiência da descriminalização poderia ser tentada no Brasil?
ABRAMOVAY: Portugal é um país muito menor que o Brasil. Não sei se dá para fazer daquele jeito, mas a gente tem que conhecer. O primeiro passo é frear esse processo de explosão carcerária irracional.
Leia a entrevista completa na edição digital do GLOBO
10/01/2011
TEMA: Do luxo à alegria, sou o Príncipe da Pérsia no reinado da folia.
AGREMIAÇÃO CULTURAL FOLCLÓRICA E CARNAVALESCA BLOCO TRADICIONAL OS VAMPIROS.
CARNAVAL 2011.
SINOPSE
TEMA: Do luxo à alegria, sou o Príncipe da Pérsia no reinado da folia.
PROPONENTE: ANDRÉ LUÍS FERREIRA
Em uma das suas longínquas viagens ao tempo na busca de novas culturas e conhecimentos, um VAMPIRO adentra numa civilização onde a mesma é considerada como o maior império oriental da antiguidade, composta por grandes e belos palácios, detalhados em ouro e prata, cobertos com lindos telhados coloridos e por rica tapeçaria.
Ao ver o tamanho do luxo e nobreza perante grandes conquistas sobre outras civilizações, este vampiro tendo o poder de encantar, transforma-se num príncipe, assumindo o trono desta dinastia e sendo o soberano deste império e denominando- se o PRINCIPE DA PÉRSIA.
Sendo um excelente e bondoso líder de caráter humanista, ungido, libertador e, sobretudo expansionista, o mesmo tem a genialidade de transmitir tanto a sua história quanto a desta nova civilização no reinado da folia, cantando suas tradições e a sua religião através do profeta Zoroastro, que enfatizava a capacidade de indivíduos escolherem entre o BEM e o MAL. E no império da folia, o Vampiro que se tornou príncipe, opta pelo bem, dizendo a verdade, negando as coisas oriundas do mal, que dificultam a vida, gerando tristeza e incapacidade de transmitir alegria e paz em seu grande reino.
Este vampiro destemido, trás em suas conquistas um legado de euforia e genialidade. Ao cantar suas vitórias, reafirma que em seu reinado, o que realmente importa é a sabedoria de expressar o poder de fazer encantar seus súditos, através de seu brilho, emoção e magia. Tudo isso numa grande união com os outros vampiros da sua nação, representando sua alegria com cores, brilho, luxo e ritmo, juntos cantando com emoção: “Salve o luxo e à alegria, salve o Príncipe da Pérsia no reinado da folia”.
CARNAVAL 2011.
SINOPSE
TEMA: Do luxo à alegria, sou o Príncipe da Pérsia no reinado da folia.
PROPONENTE: ANDRÉ LUÍS FERREIRA
Em uma das suas longínquas viagens ao tempo na busca de novas culturas e conhecimentos, um VAMPIRO adentra numa civilização onde a mesma é considerada como o maior império oriental da antiguidade, composta por grandes e belos palácios, detalhados em ouro e prata, cobertos com lindos telhados coloridos e por rica tapeçaria.
Ao ver o tamanho do luxo e nobreza perante grandes conquistas sobre outras civilizações, este vampiro tendo o poder de encantar, transforma-se num príncipe, assumindo o trono desta dinastia e sendo o soberano deste império e denominando- se o PRINCIPE DA PÉRSIA.
Sendo um excelente e bondoso líder de caráter humanista, ungido, libertador e, sobretudo expansionista, o mesmo tem a genialidade de transmitir tanto a sua história quanto a desta nova civilização no reinado da folia, cantando suas tradições e a sua religião através do profeta Zoroastro, que enfatizava a capacidade de indivíduos escolherem entre o BEM e o MAL. E no império da folia, o Vampiro que se tornou príncipe, opta pelo bem, dizendo a verdade, negando as coisas oriundas do mal, que dificultam a vida, gerando tristeza e incapacidade de transmitir alegria e paz em seu grande reino.
Este vampiro destemido, trás em suas conquistas um legado de euforia e genialidade. Ao cantar suas vitórias, reafirma que em seu reinado, o que realmente importa é a sabedoria de expressar o poder de fazer encantar seus súditos, através de seu brilho, emoção e magia. Tudo isso numa grande união com os outros vampiros da sua nação, representando sua alegria com cores, brilho, luxo e ritmo, juntos cantando com emoção: “Salve o luxo e à alegria, salve o Príncipe da Pérsia no reinado da folia”.
Políticas anti-HIV devem ver usuário de drogas como paciente, diz Cruz Vermelha
Políticas anti-HIV devem ver usuário de drogas como paciente, diz Cruz Vermelha
A propagação do HIV e da aids entre milhões de pessoas no mundo poderia ter sido reduzida se os usuários de drogas injetáveis fossem tratados como pacientes clínicos, e não como criminosos, afirmou a Federação Internacional da Cruz Vermelha nesta quinta-feira, 25.
"Mais de 80% dos governos em todo o planeta estão inclinados a realidades artificiais, impermeáveis à evidência de que enxergar pessoas que consomem drogas injetáveis como criminosos é uma política fracassada, o que contribui para a propagação do HIV'', disse a Cruz Vermelha.
Estima-se que 16 milhões de pessoas no mundo usem drogas injetáveis, principalmente porque dão uma sensação mais intensa e rápida que fumar ou cheirar, por exemplo. Segundo a Cruz Vermelha, esse tipo de uso é uma tendência crescente em todos os continentes.
A divulgação de um relatório de 24 páginas pela Federação Internacional da Cruz Vermelha - essencialmente para promover uma nova estratégia que interrompa a propagação do vírus entre usuários de drogas injetáveis - ocorre na semana que antecede o Dia Mundial da Aids, lembrado em 1º de dezembro.
A federação, que representa as unidades nacionais da Cruz Vermelha em quase todos os países do globo, sugere formas de reduzir o risco de os viciados contraírem o vírus por meio de sangue contaminado transmitido no compartilhamento de agulhas. O texto também aponta que muitos dos usuários estão vendendo o corpo para poder pagar pela droga, o que aumenta muito a probabilidade de propagação do HIV entre um público desavisado.
Mais de 3 milhões de pessoas que injetam drogas têm HIV, o que representa quase um décimo dos 33,3 milhões de infectados em todo o mundo. Nos Estados Unidos, cerca de 56 mil pessoas, muitas delas usuárias de drogas injetáveis, são infectadas a cada ano, uma taxa que tem se mantido estável há uma década. Mas muitos dos que estão contaminados não o sabem, e espalham o vírus involuntariamente, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do país.
Durante anos, o CDC recomendou exames de rotina, principalmente entre usuários de drogas intravenosas e outros indivíduos de alto risco. Se as novas infecções são descobertas precocemente, pacientes com HIV podem ser tratados com drogas potentes o suficiente para adiar o aparecimento dos sintomas da aids.
O relatório da Cruz Vermelha diz ainda que China, Malásia, Rússia, Ucrânia e Vietnã têm uma "megaepidemia" de drogas injetáveis. Em alguns países, como Rússia, Geórgia e Irã, esses usuários respondem por mais de 60% das infecções por HIV.
A Cruz Vermelha considera a crescente taxa de infecção por HIV entre esse grupo uma "emergência de saúde pública" e recomenda aos governos mais prestação de serviços, como terapia de substituição de drogas, seringas limpas e trocas de seringas. Segundo o relatório, estudos demonstram consistentemente que as trocas de seringas podem diminuir as taxas de transmissão em até 42%.
"A federação está se concentrando em usuários de drogas injetáveis, pois crescentes evidências mostram que a falta de programas rígidos para alcançar esse grupo põe não só em risco a saúde deles, mas também a segurança do público em geral", afirmou o presidente da entidade, Tadateru Konoe.
A Agência de Aids das Nações Unidas, sediada em Genebra, na Suíça, informou no início desta semana que a epidemia global de HIV entre a população em geral tem recuado, com uma diminuição de 20% de novas infecções na última década. Mas o relatório da agência também observou que ainda existem 7 mil novos casos de infecção por dia, o que significa que duas pessoas são contaminadas com o vírus para cada uma que inicia o tratamento.
Fonte: Estadão
A propagação do HIV e da aids entre milhões de pessoas no mundo poderia ter sido reduzida se os usuários de drogas injetáveis fossem tratados como pacientes clínicos, e não como criminosos, afirmou a Federação Internacional da Cruz Vermelha nesta quinta-feira, 25.
"Mais de 80% dos governos em todo o planeta estão inclinados a realidades artificiais, impermeáveis à evidência de que enxergar pessoas que consomem drogas injetáveis como criminosos é uma política fracassada, o que contribui para a propagação do HIV'', disse a Cruz Vermelha.
Estima-se que 16 milhões de pessoas no mundo usem drogas injetáveis, principalmente porque dão uma sensação mais intensa e rápida que fumar ou cheirar, por exemplo. Segundo a Cruz Vermelha, esse tipo de uso é uma tendência crescente em todos os continentes.
A divulgação de um relatório de 24 páginas pela Federação Internacional da Cruz Vermelha - essencialmente para promover uma nova estratégia que interrompa a propagação do vírus entre usuários de drogas injetáveis - ocorre na semana que antecede o Dia Mundial da Aids, lembrado em 1º de dezembro.
A federação, que representa as unidades nacionais da Cruz Vermelha em quase todos os países do globo, sugere formas de reduzir o risco de os viciados contraírem o vírus por meio de sangue contaminado transmitido no compartilhamento de agulhas. O texto também aponta que muitos dos usuários estão vendendo o corpo para poder pagar pela droga, o que aumenta muito a probabilidade de propagação do HIV entre um público desavisado.
Mais de 3 milhões de pessoas que injetam drogas têm HIV, o que representa quase um décimo dos 33,3 milhões de infectados em todo o mundo. Nos Estados Unidos, cerca de 56 mil pessoas, muitas delas usuárias de drogas injetáveis, são infectadas a cada ano, uma taxa que tem se mantido estável há uma década. Mas muitos dos que estão contaminados não o sabem, e espalham o vírus involuntariamente, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do país.
Durante anos, o CDC recomendou exames de rotina, principalmente entre usuários de drogas intravenosas e outros indivíduos de alto risco. Se as novas infecções são descobertas precocemente, pacientes com HIV podem ser tratados com drogas potentes o suficiente para adiar o aparecimento dos sintomas da aids.
O relatório da Cruz Vermelha diz ainda que China, Malásia, Rússia, Ucrânia e Vietnã têm uma "megaepidemia" de drogas injetáveis. Em alguns países, como Rússia, Geórgia e Irã, esses usuários respondem por mais de 60% das infecções por HIV.
A Cruz Vermelha considera a crescente taxa de infecção por HIV entre esse grupo uma "emergência de saúde pública" e recomenda aos governos mais prestação de serviços, como terapia de substituição de drogas, seringas limpas e trocas de seringas. Segundo o relatório, estudos demonstram consistentemente que as trocas de seringas podem diminuir as taxas de transmissão em até 42%.
"A federação está se concentrando em usuários de drogas injetáveis, pois crescentes evidências mostram que a falta de programas rígidos para alcançar esse grupo põe não só em risco a saúde deles, mas também a segurança do público em geral", afirmou o presidente da entidade, Tadateru Konoe.
A Agência de Aids das Nações Unidas, sediada em Genebra, na Suíça, informou no início desta semana que a epidemia global de HIV entre a população em geral tem recuado, com uma diminuição de 20% de novas infecções na última década. Mas o relatório da agência também observou que ainda existem 7 mil novos casos de infecção por dia, o que significa que duas pessoas são contaminadas com o vírus para cada uma que inicia o tratamento.
Fonte: Estadão
Políticas anti-HIV devem ver usuário de drogas como paciente, diz Cruz Vermelha
Políticas anti-HIV devem ver usuário de drogas como paciente, diz Cruz Vermelha
A propagação do HIV e da aids entre milhões de pessoas no mundo poderia ter sido reduzida se os usuários de drogas injetáveis fossem tratados como pacientes clínicos, e não como criminosos, afirmou a Federação Internacional da Cruz Vermelha nesta quinta-feira, 25.
"Mais de 80% dos governos em todo o planeta estão inclinados a realidades artificiais, impermeáveis à evidência de que enxergar pessoas que consomem drogas injetáveis como criminosos é uma política fracassada, o que contribui para a propagação do HIV'', disse a Cruz Vermelha.
Estima-se que 16 milhões de pessoas no mundo usem drogas injetáveis, principalmente porque dão uma sensação mais intensa e rápida que fumar ou cheirar, por exemplo. Segundo a Cruz Vermelha, esse tipo de uso é uma tendência crescente em todos os continentes.
A divulgação de um relatório de 24 páginas pela Federação Internacional da Cruz Vermelha - essencialmente para promover uma nova estratégia que interrompa a propagação do vírus entre usuários de drogas injetáveis - ocorre na semana que antecede o Dia Mundial da Aids, lembrado em 1º de dezembro.
A federação, que representa as unidades nacionais da Cruz Vermelha em quase todos os países do globo, sugere formas de reduzir o risco de os viciados contraírem o vírus por meio de sangue contaminado transmitido no compartilhamento de agulhas. O texto também aponta que muitos dos usuários estão vendendo o corpo para poder pagar pela droga, o que aumenta muito a probabilidade de propagação do HIV entre um público desavisado.
Mais de 3 milhões de pessoas que injetam drogas têm HIV, o que representa quase um décimo dos 33,3 milhões de infectados em todo o mundo. Nos Estados Unidos, cerca de 56 mil pessoas, muitas delas usuárias de drogas injetáveis, são infectadas a cada ano, uma taxa que tem se mantido estável há uma década. Mas muitos dos que estão contaminados não o sabem, e espalham o vírus involuntariamente, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do país.
Durante anos, o CDC recomendou exames de rotina, principalmente entre usuários de drogas intravenosas e outros indivíduos de alto risco. Se as novas infecções são descobertas precocemente, pacientes com HIV podem ser tratados com drogas potentes o suficiente para adiar o aparecimento dos sintomas da aids.
O relatório da Cruz Vermelha diz ainda que China, Malásia, Rússia, Ucrânia e Vietnã têm uma "megaepidemia" de drogas injetáveis. Em alguns países, como Rússia, Geórgia e Irã, esses usuários respondem por mais de 60% das infecções por HIV.
A Cruz Vermelha considera a crescente taxa de infecção por HIV entre esse grupo uma "emergência de saúde pública" e recomenda aos governos mais prestação de serviços, como terapia de substituição de drogas, seringas limpas e trocas de seringas. Segundo o relatório, estudos demonstram consistentemente que as trocas de seringas podem diminuir as taxas de transmissão em até 42%.
"A federação está se concentrando em usuários de drogas injetáveis, pois crescentes evidências mostram que a falta de programas rígidos para alcançar esse grupo põe não só em risco a saúde deles, mas também a segurança do público em geral", afirmou o presidente da entidade, Tadateru Konoe.
A Agência de Aids das Nações Unidas, sediada em Genebra, na Suíça, informou no início desta semana que a epidemia global de HIV entre a população em geral tem recuado, com uma diminuição de 20% de novas infecções na última década. Mas o relatório da agência também observou que ainda existem 7 mil novos casos de infecção por dia, o que significa que duas pessoas são contaminadas com o vírus para cada uma que inicia o tratamento.
Fonte: Estadão
A propagação do HIV e da aids entre milhões de pessoas no mundo poderia ter sido reduzida se os usuários de drogas injetáveis fossem tratados como pacientes clínicos, e não como criminosos, afirmou a Federação Internacional da Cruz Vermelha nesta quinta-feira, 25.
"Mais de 80% dos governos em todo o planeta estão inclinados a realidades artificiais, impermeáveis à evidência de que enxergar pessoas que consomem drogas injetáveis como criminosos é uma política fracassada, o que contribui para a propagação do HIV'', disse a Cruz Vermelha.
Estima-se que 16 milhões de pessoas no mundo usem drogas injetáveis, principalmente porque dão uma sensação mais intensa e rápida que fumar ou cheirar, por exemplo. Segundo a Cruz Vermelha, esse tipo de uso é uma tendência crescente em todos os continentes.
A divulgação de um relatório de 24 páginas pela Federação Internacional da Cruz Vermelha - essencialmente para promover uma nova estratégia que interrompa a propagação do vírus entre usuários de drogas injetáveis - ocorre na semana que antecede o Dia Mundial da Aids, lembrado em 1º de dezembro.
A federação, que representa as unidades nacionais da Cruz Vermelha em quase todos os países do globo, sugere formas de reduzir o risco de os viciados contraírem o vírus por meio de sangue contaminado transmitido no compartilhamento de agulhas. O texto também aponta que muitos dos usuários estão vendendo o corpo para poder pagar pela droga, o que aumenta muito a probabilidade de propagação do HIV entre um público desavisado.
Mais de 3 milhões de pessoas que injetam drogas têm HIV, o que representa quase um décimo dos 33,3 milhões de infectados em todo o mundo. Nos Estados Unidos, cerca de 56 mil pessoas, muitas delas usuárias de drogas injetáveis, são infectadas a cada ano, uma taxa que tem se mantido estável há uma década. Mas muitos dos que estão contaminados não o sabem, e espalham o vírus involuntariamente, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do país.
Durante anos, o CDC recomendou exames de rotina, principalmente entre usuários de drogas intravenosas e outros indivíduos de alto risco. Se as novas infecções são descobertas precocemente, pacientes com HIV podem ser tratados com drogas potentes o suficiente para adiar o aparecimento dos sintomas da aids.
O relatório da Cruz Vermelha diz ainda que China, Malásia, Rússia, Ucrânia e Vietnã têm uma "megaepidemia" de drogas injetáveis. Em alguns países, como Rússia, Geórgia e Irã, esses usuários respondem por mais de 60% das infecções por HIV.
A Cruz Vermelha considera a crescente taxa de infecção por HIV entre esse grupo uma "emergência de saúde pública" e recomenda aos governos mais prestação de serviços, como terapia de substituição de drogas, seringas limpas e trocas de seringas. Segundo o relatório, estudos demonstram consistentemente que as trocas de seringas podem diminuir as taxas de transmissão em até 42%.
"A federação está se concentrando em usuários de drogas injetáveis, pois crescentes evidências mostram que a falta de programas rígidos para alcançar esse grupo põe não só em risco a saúde deles, mas também a segurança do público em geral", afirmou o presidente da entidade, Tadateru Konoe.
A Agência de Aids das Nações Unidas, sediada em Genebra, na Suíça, informou no início desta semana que a epidemia global de HIV entre a população em geral tem recuado, com uma diminuição de 20% de novas infecções na última década. Mas o relatório da agência também observou que ainda existem 7 mil novos casos de infecção por dia, o que significa que duas pessoas são contaminadas com o vírus para cada uma que inicia o tratamento.
Fonte: Estadão
Prefeito paulista é preso por suspeita de tráfico de drogas
Prefeito paulista é preso por suspeita de tráfico de drogas
O prefeito da cidade de Santa Branca (a 95 km de São Paulo), Odair Leal da Rocha Júnior (PMDB) foi preso na tarde deste sábado (8) suspeito de tráfico de drogas. A Polícia Militar encontrou 35 pinos de cocaína dentro do carro oficial do prefeito, que é também conhecido pelo apelido de Peixinho.
A polícia fez uma vistoria no carro do prefeito após uma denúncia de um repórter televisivo que teria sido agredido pelo prefeito após tentar entrevistá-lo. A revista no carro e a detenção do prefeito ocorreram em frente à delegacia da cidade, na praça Rui Barbosa, no centro da cidade.
De acordo com a polícia, o prefeito disse ser vítima de armação e que não é usuário de droga. A polícia encontrou os pinos de cocaína embaixo do banco do passageiro. A reportagem tentou entrar em contato com o advogado do prefeito, mas ele não foi localizado.
Por Folhapress
Quem desejar conferir a arrogância do Prefeito ao ser abordado pela equipe da RECORD, e crista baixa a´pós ser encontrada a droga em seu carro, busque no site do Hoje em Dia. Patrício
O prefeito da cidade de Santa Branca (a 95 km de São Paulo), Odair Leal da Rocha Júnior (PMDB) foi preso na tarde deste sábado (8) suspeito de tráfico de drogas. A Polícia Militar encontrou 35 pinos de cocaína dentro do carro oficial do prefeito, que é também conhecido pelo apelido de Peixinho.
A polícia fez uma vistoria no carro do prefeito após uma denúncia de um repórter televisivo que teria sido agredido pelo prefeito após tentar entrevistá-lo. A revista no carro e a detenção do prefeito ocorreram em frente à delegacia da cidade, na praça Rui Barbosa, no centro da cidade.
De acordo com a polícia, o prefeito disse ser vítima de armação e que não é usuário de droga. A polícia encontrou os pinos de cocaína embaixo do banco do passageiro. A reportagem tentou entrar em contato com o advogado do prefeito, mas ele não foi localizado.
Por Folhapress
Quem desejar conferir a arrogância do Prefeito ao ser abordado pela equipe da RECORD, e crista baixa a´pós ser encontrada a droga em seu carro, busque no site do Hoje em Dia. Patrício
Drogas: redirecionando a discussão (O Globo, 09 de janeiro de 2011)
O novo ministro da Justiça começa bem, trazendo a responsabilidade sobre a questão das drogas para o Ministério da Justiça e tendo a coragem de afirmar que a sociedade brasileira precisa aprofundar a discussão sobre a liberação das drogas. Há muito ainda a fazer até que a questão das drogas seja encarada como problema de saúde pública e não de justiça criminal, mas podemos estar iniciando uma caminhada que poderá desaguar nessa transformação.
A José Eduardo Cardozo deve-se o mérito de perceber, neste momento, a importância de submeter a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) à sua autoridade e, mais ainda, de ter escolhido Pedro Abromovay, um civil, para conduzí-la. Aliás, a indicação de Regina Miki para a Secretaria Nacional de Segurança Pública é outra escolha que tem merecido o aplauso dos especialistas.
Não se podia mais admitir que continuasse a equivocada estratégia dos governos Fernando Henrique e Lula de manter a Senad fora da órbita do Ministério da Justiça, sob a liderança de generais, que jamais estimularam a discussão sobre o tema das drogas no Brasil.
Precisamos ter a coragem de enfrentar um diálogo honesto sobre esse tema, lembrando o que disse Robert Sweet, juiz federal norteamericano, membro fundador do Leap (Law Enforcement Against Prohibition) em entrevista a O Globo (25/01/2009). Para Sweet, que defende a legalização do uso e da distribuição de todas as drogas, a chamada guerra às drogas constituiu-se, ao longo de mais de três décadas, num monumental fracasso que consome, em média, mais de 20 bilhões de dólares por ano nos Estados Unidos e cujo resultado foi tornar as drogas naquele país mais baratas, mais puras e mais acessíveis, não contribuindo, portanto, para reduzir o consumo.
Com base nessa constatação, Sweet e seus colegas da Leap, têm insistido na necessidade de tratar o uso das drogas que hoje são ilícitas exatamente como se trata – melhor dizendo, como se deveria tratar – o uso de álcool e tabaco: campanhas públicas de esclarecimento e dissuasão; tributação pesada; proibição de venda a menores de idade; limitação dos horários e locais de consumo (como no caso dos cigarros); programas e recursos para tratamento de dependentes; penalização rigorosa dos que, sob efeito de drogas, causem danos a terceiras pessoas.
Acreditar que o problema se resolve endurecendo a legislação contra o tráfico, gastando grande parte do trabalho policial na “caça” ao varejo das drogas e enchendo as cadeias de jovens “aviões”, como ocorre atualmente, é outro equívoco da sociedade brasileira que precisa ser urgentemente revisto.
*Julita Lemgruber é socióloga e coordenadora do CESeC/Ucam
A José Eduardo Cardozo deve-se o mérito de perceber, neste momento, a importância de submeter a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) à sua autoridade e, mais ainda, de ter escolhido Pedro Abromovay, um civil, para conduzí-la. Aliás, a indicação de Regina Miki para a Secretaria Nacional de Segurança Pública é outra escolha que tem merecido o aplauso dos especialistas.
Não se podia mais admitir que continuasse a equivocada estratégia dos governos Fernando Henrique e Lula de manter a Senad fora da órbita do Ministério da Justiça, sob a liderança de generais, que jamais estimularam a discussão sobre o tema das drogas no Brasil.
Precisamos ter a coragem de enfrentar um diálogo honesto sobre esse tema, lembrando o que disse Robert Sweet, juiz federal norteamericano, membro fundador do Leap (Law Enforcement Against Prohibition) em entrevista a O Globo (25/01/2009). Para Sweet, que defende a legalização do uso e da distribuição de todas as drogas, a chamada guerra às drogas constituiu-se, ao longo de mais de três décadas, num monumental fracasso que consome, em média, mais de 20 bilhões de dólares por ano nos Estados Unidos e cujo resultado foi tornar as drogas naquele país mais baratas, mais puras e mais acessíveis, não contribuindo, portanto, para reduzir o consumo.
Com base nessa constatação, Sweet e seus colegas da Leap, têm insistido na necessidade de tratar o uso das drogas que hoje são ilícitas exatamente como se trata – melhor dizendo, como se deveria tratar – o uso de álcool e tabaco: campanhas públicas de esclarecimento e dissuasão; tributação pesada; proibição de venda a menores de idade; limitação dos horários e locais de consumo (como no caso dos cigarros); programas e recursos para tratamento de dependentes; penalização rigorosa dos que, sob efeito de drogas, causem danos a terceiras pessoas.
Acreditar que o problema se resolve endurecendo a legislação contra o tráfico, gastando grande parte do trabalho policial na “caça” ao varejo das drogas e enchendo as cadeias de jovens “aviões”, como ocorre atualmente, é outro equívoco da sociedade brasileira que precisa ser urgentemente revisto.
*Julita Lemgruber é socióloga e coordenadora do CESeC/Ucam
03/01/2011
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