17/02/2009

REUNIÃO PARA MOBILIZAÇÃO PELA CONFERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO

REUNIÃO PARA MOBILIZAÇÃO PELA CONFERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO
18 de fevereiro - quarta-feira, às 18h, na sala de multimeios do Odylo Costa, Filho (Praia Grande)


O governo federal confirmou, no fim do mês de janeiro durante o Fórum Social Mundial, em Belém, a realização da primeira Conferência de Comunicação do Brasil. A Conferência Nacional deve ocorrer entre os dias 01 e 03 de dezembro de 2009, precedida pelas Conferências municipais e estaduais. Até o fim do mês de fevereiro, o Executivo deve publicar o decreto que convoca oficialmente a Conferência Nacional de Comunicação, define a temática, a composição e o funcionamento.

A realização da Conferência Nacional de Comunicação é um momento importante na busca por políticas democráticas para este campo. Pode-se regulamentar os artigos da Constituição Federal e estabelecer diretrizes democráticas para um campo que se organizou em oligopólios privados controlados, em sua maioria, por mandatárias de cargos eletivos.

Mas para que as Conferências de Comunicação, tanto suas etapas municipais, estaduais e a nacional, contribuam com os preceitos democráticos, é necessário que os setores da sociedade que compreendem a comunicação como direito humano se mobilizem.

Para isso, as organizações listadas abaixo convocam uma reunião para organizar a mobilização pela Conferência de Comunicação no Maranhão. A reunião acontece no dia 18 de fevereiro (quarta-feira), às 18h, na sala de multimeios do Odylo Costa, Filho (Praia Grande).

Até Lá!

ORGANIZAÇÕES QUE ASSINAM ESSA CONVOCATÓRIA

Laboratório de Mídias Livres
Agência de Notícias da Infância Matraca
Aliança Internacional de Jornalistas
Associação Maranhense de Imprensa - AMI
Coletivo Brasil de Comunicação Social – Intervozes
Departamento de Comunicação Social da UFMA – Campus São Luís
Curso de Comunicação Social da Faculdade São Luís
Fundos das Nações Unidas para a Infância – Unicef
Núcleo de Pesquisa e Produção de Imagem – NUPPI
Oficina de Comunicação e Arte – OCA
Associação Comunitária de Comunicação e Cultura – Comunica Alcântara
Casa Brasil
ONG Formação
ONG Travessia
Projeto Software Livre - PSL
Projeto Maranhão na Tela
Rádio Comunitária Conquista FM

Mais informações:

Ramon Bezerra 88340601
Celso Serrão 81125366
Marcelo Amorim 88756387
-- Celso Serrão98 - 8112-5366Laboratório Internacional de Mídias Livreswww.laboratoriodemidiaslivres.orgAliança Internacional de Jornalistaswww.alianca-jornalistas.netSociedade Maranhense de Direitos Humanos - SMDHwww.smdh.org.br

16/02/2009

Breve Histórico de Dom Helder Câmara

----- Companheiros(as) Educadores(as).Vejam um pouco da história deste Homem, que lutou pela Justiça.Um abraço.Centenário de nascimento de DOM HELDER CÂMARA Hélder Pessoa Câmara, nasceu na cidade de Fortaleza, estado do Ceará,no dia 7 de fevereiro de 1909. Filho de João Eduardo Torres Câmara Filho,maçom, jornalista, crítico teatral e funcionário de uma firma comercial. Suamãe D. Adelaide Pessoa Câmara, era professora primária. Formaram uma famíliasimples e tiveram treze filhos, dos quais somente oito conseguiramsobreviver, os demais morreram vítimas de uma epidemia de gripe, que assoloua região no ano de 1905. O décimo primeiro filho do casal recebeu o nome de Hélder, por escolhado pai, que é a denominação de um pequeno porto, situado na Holanda. A sua tendência religiosa veio a florescer a partir dos quatro anos deidade, devido a influência dos padres lazaristas, que atuavam naArquidiocese de Fortaleza, conhecido por Seminário da Prainha. Recebeu sua primeira eucaristia aos oito anos de idade e aos quatorzeentrou no Seminário da Prainha de São José, em Fortaleza, onde fez os cursospreparatórios, e depois cursou filosofia e teologia. Durante os estudossempre demonstrou desenvoltura nos debates filosóficos e teológicos. Na festa da assunção de Nossa Senhora, comemorada no dia 15 de agostode 1931, o seminarista Hélder, foi ordenado sacerdote, por especialautorização da Santa Sé, em virtude de ainda não ter completado a idademínima exigida para ordenação, que era a de 24 anos. Sua primeira missa foi celebrada no dia seguinte a sua ordenação aos 22anos de idade. Em seguida foi nomeado diretor do Departamento de Educação do Estado doCeará, cargo que exerceu por cinco anos. Depois foi transferido para o Rio de Janeiro, onde morou e trabalhoupor 28 anos. Colaborou com revistas católicas, organizou o XXXVI CongressoEucarístico Internacional, exerceu funções na Secretaria de Educação do Riode Janeiro e no Conselho Nacional de Educação, fundou a Cruzada SãoSebastião, para atender favelados e o Banco da Providência, destinado aajudar famílias pobres. O Conselho Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no dia 20 de abril de1952, o elegeu Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro. No período em quepermaneceu lá, exerceu o cargo de Secretário Geral da CNBB, implantou osideais da Organização, promovendo interação entre os bispos do Brasil,participou de congressos para atualização e adaptação da Igreja Católica aostempos modernos, sobretudo integrando a Igreja na luta em defesa da justiçae cidadania. Aos 55 anos, Dom Hélder Câmara, foi nomeado Arcebispo de Olinda eRecife. Assumiu a Arquidiocese, em 12 de março de 1964, permanecendo nestecargo durante vinte anos. Na época em que tomou posse como Arcebispo emPernambuco, o Brasil encontrava-se em pleno domínio da ditadura militar.Momento político este, que o tornou um líder contra o autoritarismo e osabusos aos direitos humanos, praticado pelos militares Desempenhou inúmeras funções, principalmente em Organizações nãoGovernamentais, movimentos estudantis e operários, ligas comunitárias contraa fome e a miséria. Como sacerdote representante da Igreja Católica, Dom Helder pôdelevantar a sua voz em defesa da comunidade sem vez e sem voz na escalasocial. Teve como ideário nas suas pregações a luta pela fé cristã e acaridade aos pobres e oprimidos. Paralelamente às atividades religiosas, Dom Helder criou projetos eorganizações pastorais, destinadas a atender às comunidades do Nordeste, queviviam em situação de miséria. Devido a sua atuação política e social, sua pregação libertadora emdefesa dos mais pobres, seja pela denúncia da exploração dos paísessubdesenvolvidos, ou pela sua pastoral religiosa em prol da valorização dospobres e leigos, foi chamado de comunista, e passou a sofrer retaliações eperseguições por parte das autoridades militares. Foi impedido de ter acessoaos meios de comunicação de massa e de divulgar suas mensagens durante todoo período ditatorial. Apesar de tudo, a personalidade de Dom Hélder ganhava, cada vez mais,dimensão no Brasil e no exterior. Recebia, constantemente, convites paraproferir palestras e presidir solenidades nas universidades brasileiras e eminstituições internacionais. No final da década de 90, com o apoio de outras instituiçõesfilantrópicas, lançou oficialmente, na Fundação Joaquim Nabuco, a campanhaAno 2000 Sem Miséria. Para ele era grande o constrangimento em saber que, àsvésperas do segundo milênio do nascimento de Jesus Cristo, milhares depessoas ainda vivessem na miséria. Dom Hélder escreveu diversos livros que foram traduzidos em váriosidiomas, entre os quais, japonês, inglês, alemão, francês, espanhol,italiano, norueguês, sueco, dinamarquês, holandês, finlandês. Recebeu cerca de seiscentas condecorações, entre placas, diplomas,medalhas, certificados, troféus e comendas. Foi orador de massas no Brasil e no exterior, onde expressou, comdensidade e força, seus ideais, posicionamentos, questionamentos religiosos,políticos e sociais. Foi distinguido com 32 títulos de Doutor Honoris Causa,vinte e quatro prêmios dos mais diversos órgãos internacionais. Diversascidades brasileiras concederam-lhe cerca de 30 títulos de cidadão honorário. O Arcebispo D. Hélder Câmara é lembrado na história da Igreja CatólicaApostólica Romana, no Brasil e no mundo, como um Apóstolo, que soube honraro Brasil e usar o carisma de defensor da paz e da justiça para os filhos deDeus. No dia 27 de agosto de 1999, a figura do grande peregrino do povo, comsua aparência frágil e a palavra forte, vitimada por uma paradacárdio-respiratória, calou a voz, para dar início a infinita caminhada paraa verdadeira vida, que era assim como ele via morte."...quando dou pão aos pobres, chamam-me de santo, quando pergunto pelascausas da pobreza, me chamam de comunista."...Dom Hélder Câmara "O DOM da paz"

12/02/2009

DROGAS E DEMOCRACIA: RUMO A UMA MUDANÇA DE PARADGMA

Drogas e Democracia: Rumo a uma Mudança de Paradigma
As políticas proibicionistas baseadas na repressão à produção e distribuição, bem como na criminalização do consumo, não produziram os resultados esperados. Estamos mais longe que nunca do objetivo de erradicação das drogas.
A violência e o crime organizado associados ao tráfico de drogas ilícitas constituem um dos problemas mais graves da América Latina. Frente a uma situação que se deteriora a cada dia, com altíssimos custos humanos e sociais, é imperativo retificar a estratégia de “guerra contra as drogas” aplicada nos últimos trinta anos na região.
Aenxo a Declaração na íntegra:
Segue em anexo importante documento para a militancia anti proibicionista e focado na reuniao em Viena que se aproxima.
O texto é bem realista, e fala que a questao do uso de drogas é coisa de saude publica....fala da RD na Europa!
Maiores detalhes vejam no site: http://drogasedemocracia.org/

04/02/2009

TJ mantém pena de índio preso com 23 kg de maconha

TJ mantém pena de índio preso com 23 kg de maconha


04-Dec-2008
A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça decidiu, nesta quinta-feira, 4, manter a sentença do juízo de base da comarca de Barra do Corda, que condenou o índio Reginaldo Camilo Guajajara a cinco anos de reclusão, depois que policiais encontraram 23,2 kg de maconha e uma balança em sua casa, em julho de 2006. Os desembargadores Maria dos Remédios Buna e José Bernardo Rodrigues acompanharam o voto do relator, desembargador Raimundo Nonato de Souza, que negou provimento à apelação interposta pelo denunciado, de acordo com parecer da Procuradoria Geral de Justiça.No dia 8 de julho de 2006, uma operação de grande porte foi articulada pelas polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal para prender índios e não-índios que assaltavam veículos na BR-226, principalmente no trecho Barra do Corda - Grajaú.Consta dos autos que os policiais fizeram diligências em várias aldeias, entre elas a de Bueira, onde foram informados comunitários que Reginaldo Guajajara estaria de posse de um teclado da Banda Calypso, roubado com diversos objetos durante assalto ao ônibus da banda, no trecho da reserva indígena. Os policiais se deslocaram à aldeia Canabrava, no município de Jenipapo dos Vieiras, onde morava Reginaldo, e foram recebidos pelo denunciado, que teria permitido uma revista em sua casa. A polícia encontrou dois sacos de nylon contendo 23,2 kg de maconha e uma balança. Entretanto, não foram encontrados o teclado nem os objetos da Banda Calypso citados pelos denunciantes.Consumo próprioReginaldo confessou ser o dono da droga, mas disse que não era destinada à venda, apenas para consumo. Com base nesse depoimento, a defesa argumentou na Justiça que a maconha seria usada num ritual indígena.A Procuradoria da Funai argumentou que o uso regular de maconha em aldeias indígenas é uma prática tradicional, e lembrou da condição indígena do usuário, para pedir a absolvição ou a redução da pena.O Ministério Público estadual e o relator contra-argumentaram que parte da maconha estava em embalagens fracionadas, além do fato de ter sido encontrada uma balança.